LEME


BIBLIOGRAFIA a respeito de Leitura:

Abreu, Márcia (org).
Leitura, história e história da leitura.
São Paulo: FAPESP; Campinas: ALB / Mercado de Letras, 2000.

Abreu, Márcia (org).
Leituras no Brasil.
Campinas: ALB / Mercado de Letras, 1995.
Antologia de pronunciamentos realizados nos nove primeiros Congressos de Leitura no Brasil, constitui um documento do debate sobre a leitura no país nas últimas duas décadas. Textos de Haquira Osakabe, Ezequiel Theodoro da Silva, Paulo Freire, Magda B. Soares, Lígia Chiapini Moraes Leite, Eni P. Orlandi, Miriam Lemle, Síria Possenti, Regina Zilberman, Mário Alberto Perini, Marisa Lajolo, Mary Kato, Eliana Yunes, Walda de Andrade Antunes, Edson Gabriel Garcia, Ary Kuflik Benclowicz, Moacyr Scliar e João Wanderley Geraldi.
Abreu, Márcia; Schapochnik, Nelson (orgs).
Cultura letrada no Brasil - Objetos e práticas
Campinas: ALB / Mercado de Letras, 2005.
Esse livro reúne especialistas que estudam as formas materiais, a produção, a circulação e a recepção de textos no Brasil desde o período colonial até a contemporaneidade, examinando diferentes modalidades de comunicação (oral, manuscrito, impresso, hipertexto) e diversas formas e gêneros dos artefatos da cultura letrada (correspondência, cordel, folheto, brochura, almanaque, revista, jornal). Observa, ainda, as possíveis interações entre autor, texto, leitor e livro, assim como os modos de fazer e usar os artefatos da cultura letrada em diferentes contextos da recepção (escola, gabinetes de leitura, bibliotecas, teatro). (Márcia Abreu)
Chartier, Roger.
Formas e sentido -Cultura escrita: entre distinção e apropriação.
Tradução de Maria de Lourdes Meirelles Matencio.
Campinas: ALB / Mercado de Letras, 2003.
Ensaio em que se discutem as diversas ‘revoluções da leitura’ que transformaram as relações entre as pessoas, as estratégias intelectuais e, sobretudo, as formas de ler. Acompanhando momentos decisivos, como o que marca a passagem da leitura oral para a silenciosa ou o início da utilização de tipos móveis para composição de livros, chega-se à mais recente das ‘revoluções’, associada à disseminação dos computadores e da Internet.
Chartier, Roger.
Os Desafios da escrita.
Tradução de Fulvia M. L. Moretto.
SP: Editora da Unesp, 2002.
Nestes cinco ensaios (originados de conferências proferidas pelo autor durante a Bienal do Rio de 2001, a convite da Editora da Unesp), Chartier mostra como o mundo digital está alterando a relação do leitor com o texto impresso, e fala sobre a transformação do próprio conceito de livro.
Chartier, Roger (org).
Práticas da leitura. Trad. de Cristiane Nascimento. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

Chartier, Roger (org).
A aventura do livro: do leitor ao navegador.
Trad. de Reginaldo C. Corrêa de Moraes.
São Paulo: Imprensa Oficial / Fundação Editora Unesp, 1998.
A internet fez renascer o sonho de universalidade no qual toda a humanidade participa do intercâmbio de idéias. Mas suscita também a angústia de ver desaparecer a cultura do livro. Qual é o futuro do livro? O que nos ensina seu passado? Roger Chartier nos lembra que muitas revoluções, como a de Gutenberg, vividas como ameaças, criaram, pelo contrário, oportunidades e esperanças. Refletir sobre a aventura do livro é, em definitivo, examinar a tensão fundamental que atravessa o mundo contemporâneo, dilacerado entre a afirmação das particularidades e o desejo do universal.

Chartier, Roger & Cavallo, Gugliemo (orgs).
História da leitura no mundo ocidental.
Trad: Fulvia Moretto (it.), Guacira M. Machado (fr.) e José Antônio de M. Soares (ingl).
São Paulo: Ática, 1998. 2 vols.
Muito mais que uma história da leitura no Ocidente: ao analisar os aspectos históricos do tema, a obra acaba investigando não apenas a leitura, mas também o texto, a escrita e os leitores, mostrando ainda como os espaços reservados aos livros e aos leitores foram se modificando.
Cotroneo, Roberto.
Se uma criança, numa manhã de verão
- carta para meu filho sobre o amor pelos livros
Rio de Janeiro: Rocco, 2004.
Com rara leveza, Cotroneo discorre sobre a importância da literatura na formação de um ser humano. Para isso, seleciona quatro clássicos em sua vastíssima biblioteca: A ilha do tesouro, de Robert Lewis Stevenson, O apanhador no campo de centeio, de J. D. Salinger, o longo poema O canto de amor de John Alfred Prufrock, de T. S. Eliot, e O náufrago, de Thomas Bernhard.
Fadiman, Anne.
Ex-Libris - confissões de uma leitora comum.
Tradução de Ricardo Gomes Quintana.
Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
A relação de um leitor com um livro pode ser tão íntima e complexa quanto entre duas pessoas. Anne Fadiman mostra, em ensaios deliciosos, como seus livros preferidos se tornaram capítulos de sua história pessoal, algo que acontece com os apaixonados por livros. Ex-Libris oferece ao leitor, comum ou incomum, um fascinante relato de bibliofagia. É uma declaração de amor aos livros, à língua e à palavra escrita.
Fraisse, Emmanuel/ Pompougnac, Jean-Claude/ Poulain, Martine.
Representações e Imagens da Leitura.
Com a participação de Philippe Charrier, Danielle Marcoin, Nathalie Vallée.
Tradução de Osvaldo Biato.
São Paulo: Ática, 1997.
Ao longo dos 3 capítulos: Relatos de Aprendizado, Cenas de leitura na pintura, na fotografia, no cartaz, O Livro, a leitura e o leitor na crítica literária francesa, vai se delineando a atividade de leitura nos relatos autobiográficos. Analisando testemunhos de Sartre, Beauvoir, Mauriac, as pinturas de Renoir a Miguel Barcelò, a fotografia e o cartaz publicitário, o livro revela que, na fotografia e nos cartazes, as cenas de leitura representam mais uma prática social, enquanto nos relatos autobiográficos e na pintura mostram-se como um ato íntimo e solitário.
Galvão, Ana Maria de Oliveira.
Cordel, leitores e ouvintes.
Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
A autora capta e analisa leitores de literatura e cordel no período entre 1930 e 1950. A obra permite relacionar práticas que se desenvolveram no Brasil em meados do século XX com aquelas, muito mais antigas, que caracterizaram o primeiro grande movimento de alfabetização e de catequização desejado pelos religiosos. Permite também aos leitores compreender por que os objetos de cordel podem ser um suporte essencial das práticas culturais e da circulação das informações escritas nos grupos sociais não letrados, dando uma contribuição fundamental a uma história da leitura das camadas populares do Brasil, além de mostrar como se pode reconstruir leituras do passado, modos de ler, formas de acesso ao escrito e de atribuição de sentido a textos. O livro traz, ao final, ilustrações de várias capas e recortes de livros que também contam a história da literatura de cordel no país.Premiado com o título altamente recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), na categoria "Teórico".
Gritti, Delmino.
Sobre o livro e o escrever. Caxias do Sul: Maneco Livraria & Editora, 2002.
São 450 páginas de citações sobre o livro, a leitura e o ato de escrever, grandes frases de grandes autores como Cervantes, Borges, Kafka, Marx, Mário Quintana, a que também se acrescentam as próprias reflexões do autor, que nos explica na nota inicial: "Esta compilação é fruto de leituras de todos esses anos de trabalho como livreiro. Sempre que considerava interessante o texto, anotava". O resultado é uma fantástica antologia de amor ao livro, com apresentação de Armindo Trevisan e orelha de Moacyr Scliar.
Lacerda, Lilian de.
Álbum de Leitura: memórias de vida, histórias de leitoras.
Prefácio de Roger Chartier (trad. Isabel Loureiro)
SP: Editora da Unesp, 2003.
Partindo de 12 depoimentos de escritoras nascidas entre 1843 e 1916 em várias regiões do Brasil, a autora reconstitui a trajetória dessas mulheres enquanto leitoras e produtoras de textos, analisando as histórias de vida dentro de seu contexto e repertório cultural.
Machado, Ana Maria.
Silenciosa Algazarra
SP: Companhia das Letras, 2011.
Nesta coletânea, que reúne textos recentes, a autora trata de temas diversos: os problemas do convívio entre escritores e críticos, a prática da literatura com os pequenos pacientes de hospitais, o trabalho dos ilustradores nas obras infantis..., para discutir a importância da leitura e dos livros.
Manguel, Alberto.
Uma História da Leitura. SP: Companhia das Letras, 1997.

Manguel, Alberto.
A Biblioteca à noite Tradução: Samuel Titan Jr. SP: Companhia das Letras, 2006.
Uma crônica do percurso das bibliotecas na história e uma investigação sobre o lugar dos livros e das bibliotecas na cultura humana, a obra lembra histórias das delícias e agruras dos incontáveis bibliófilos, bibliotecários e bibliômanos na vida real ou na ficção.
Martins, Maria Helena.
O que é Leitura.
SP: Brasiliense, 1982. Col. Primeiros Passos, vol. 74.

Pennac, Daniel.
Como um romance. Tradução de Leny Werneck Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
Ensaio em que o professor francês questiona, através da recriação ficcional do ambiente de uma sala de aula, a razão de os jovens não gostarem de ler e ensina como recuperar nos alunos o gosto pela leitura.
Piégay-Gros, Nathalie (ed).
Le Lecteur. Paris: GF Flammarion, 2002. Col. Corpus.
Antologia de textos de autores como Sêneca, Montaigne, Proust, Valery, Benjamin, Flaubert, etc, acerca da leitura e do leitor.
Piglia, Ricardo.
O Último leitor Tradução: Heloisa Jahn. SP: Companhia das Letras, 2006.
Ensaios acerca desse vínculo decisivo entre obras literárias e leitores, constituindo uma "história imaginária da leitura", da estranha sociedade que formam os leitores reais e imaginários de todos os tempos.
Sanches Neto, Miguel.
Herdando uma Biblioteca.
Rio de Janeiro: Record, 2004.
A capa, de Victor Burton, foi vencedora do Prêmio Jabuti 2005.
Reunião de crônicas que têm por fio condutor a formação da biblioteca, material e espiritual, desse professor de literatura, escritor, crítico literário, por vezes editor, mas sobretudo leitor compulsivo nascido numa família onde só havia um livro: a Bíblia. São histórias comoventes, sagazes, da formação de um leitor: "Não venho de uma biblioteca paterna, e sim de sua ausência. Tive que buscar a figura do pai em amigos e autores e fiz das afinidades culturais o caminho para esta família, dispersa no tempo e no espaço, que a literatura me deu. Murilo Mendes tratava os grandes artistas do passado como aeroamigos. Para mim, eles foram os aeroancestrais, de quem num ato de fraude amorosa, me fiz descender."
Schopenhauer, Arthur.
Sobre Livros e Leituras.
Porto Alegre: Paraula, 1993, ed. bilíngüe.
Tradução de Walter Carlos Costa e Philippe Humblé.

Silva, Ezequiel Theodoro.
Leitura e Realidade Brasileira.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1997, 5 ed.
Estudo apaixonado e contundente sobre o livro e a leitura como instrumento de aprendizado e liberdade.
Sodré, Moniz.
Best-seller: a literatura de mercado.
São Paulo: Ática, 1988.
Este livro revê o romance policial, o filme de gângster, a ficção científica, a história sentimental, o relato de terror, o romance de aventura, a telenovela (figuras da chamada "literatura de massa" comumente excluídos do universo crítico) como peças de cultura importantes para a elaboração de uma antropologia do cotidiano, em que se misturam ideologia e mito.
Steiner, George.
Nenhuma paixão desperdiçada.
Rio de Janeiro: Record, 2001.
Em uma era em que a arte da leitura e o status do texto têm sido confrontados por movimentos literários e pelas novas tecnologias da informação, estes ensaios celebram a primazia da arte de ler, em seu sentido clássico.
Walty, Ivete Lara Camargos et alli.
Palavra e imagem: leituras cruzadas.
Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

Zaid, Gabriel.
Livros demais! - sobre ler, escrever e publicar.
Apresentação de Raul Wassermann
Prefácio e tradução de Felipe Lindoso
SP: Summus Editorial, 2004.
Editores assustados e autores desapontados são apenas um aspecto do processo que despeja no planeta um milhão de títulos por ano. Com a visão crítica de longa experiência no mercado editorial e muito bom humor, o crítico e ensaísta conta a história do livro no mundo, aborda os problemas que atingem a área e explica a ligação inevitável entre comércio e cultura.
Zilberman, Regina.
Fim do Livro, fim dos leitores?
São Paulo: Editora Senac, 2000.
A autora tece considerações acerca da leitura e do livro. Relembrando a relação do leitor com a escrita desde o do pergaminho até o e-book, discute o destino do livro

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